DETERMINAÇÃO DA DIREÇÃO DE DUST DEVILS COM A UTILIZAÇÃO DE COVARIÂNCIAS MORFOLÓGICAS

Autores

  • Thiago Statella t.statella@gmail.com
    Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso

10.0000/g9cjzd84

Palavras-chave:

Dust devils, Morfologia Matemática, vórtices convectivos

Resumo

O presente artigo apresenta a covariância morfológica como ferramenta para definição automática da orientação de alvos em imagens digitais. Os alvos são rastros de dust devils da superfície de Marte em imagens da câmera HiRISE, a bordo da sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO). Dust Devils são vórtices convectivos bastante comuns na superfície de Marte. Sua direção, e, portanto, a direção dos ventos, pode ser obtida da análise das orientações dos rastros deixados pelos vórtices. Para a detecção dos rastros foi utilizado o método desenvolvido por Statella et al. (2012). A saída deste método são imagens binárias com os rastros com valor 1 e fundo com valor 0. Sobre uma destas imagens foi aplicada a covariância morfológica e o resultado coincide com a análise visual da cena. O método poderá ser largamente empregado na determinação das direções dos vórtices convectivos, o que levará a um melhor entendimento do regime de ventos na baixa atmosfera marciana.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

BADDELEY, P. F. H. Whirlwinds and Dust Storms of India. Londres: ed. Bell and Daldey, 1860.

BALME, M. R.; GREELEY, R. Dust Devils on Earth and Mars. Reviews of Geophysics, v. 44, p. 1-22, 2006.

BALME, M. R.; WHELLEY, P. L.; GREELEY, R. Mars: Dust devil track survey in Argyre Planitia and Hellas Basin. Journal of Geophysical Research, v. 108, n. E8, 2003.

BROOKS, H. B. Rotation of dust devils. Journal of Meteorology, v. 17, p. 84–86, 1960.

IDSO, S. B; A. Tornado or dust devil: the enigma of desert whirlwinds. American Scientist, v. 62, n. 5, p. 530– 541, 1974.

IVES, R. L. Behavior of dust devils. Bulletin of the American Meteorological Society, v. 28, p. 168–174, 1947.

HINSON, D. P.; PÄTZOLD, M.; TELLMANN, S.; HÄUSLER, B.; TYLER, G. L. The depth of the convective boundary layer on Mars. Icarus, v. 198, p. 57–66, 2008.

MATLAB. Software Matlab versão 7.6.0.324 (R2008a). The MathWorks, 2008.

SERRA, J. Image Analysis and Mathematical Morphology. Londres: Academic Press, 1982. 610 p.

SINCLAIR, P. C., A quantitative analysis of the dust devil. 1966. Tese (Doutorado) - Universidade do Arizona, Tucson.

SOILLE, P. Morphological Image Analysis. Berlin: Springer-Verlag, 2004. 316 p.

SPIGA, A.; FORGET, F.; LEWIS, S. R.; HINSON, D. P. Structure and dynamics of the convective boundary layer on Mars as inferred from large-eddy simulations and remote-sensing measurements. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, n. 136, p. 414–428, 2010.

STATELLA, T.; PINA, P.; SILVA, E. A.; FRIGERY, A. V.; NETO, F. G. Comparing Wind directions inferred from Martian dust devil tracks analysis wit those predicted by the Mars Climate Database. Planetary and Space Sciences, v. 131, p. 60-69, 2016.

STATELLA, T.; PINA, P.; SILVA, E.A. Image processing algorithm for the identification of Martian dust devil tracks in MOC and HiRISE images . Planetary and Space Sciences. Vol 70, p. 46-58, 2012.

TANNER, W. F. Spiral flow in rivers, shallow seas, dust devils and models. Science, v. 139, p. 41– 42, 1963.

THOMAS, P.; GIERASCH, P. Dust Devils on Mars. Science, p. 175-177, 1985.

Downloads

Publicado

18-12-2019

Métricas


Visualizações do artigo: 1     PDF downloads: 0

Edição

Seção

Ciências Exatas e da Terra